Escrevia,
essencialmente, para
mim e para ele (e,
mais tarde, para
eles), e, claro, para o resto da
Família e Amigos, que, longe ou perto, podiam, assim, acompanhar o seu
crescimento. De
reflexões
existenciais, a episódios do dia a dia, ia
abordando um pouco de tudo.
Aos
poucos, e com base na minha experiência, o blog passou a ser também um veículo de partilha de atividades e passeios que fazíamos, com o intuito de inspirar outras Famílias a fazer o mesmo. Simultaneamente, começou também a ser palco de temas mais transversais à
maternidade, como a importância da criação de condições para que as Famílias consigam conciliar
a vida profissional e pessoal.
Nesse
âmbito, lancei uma petição, com base na recomendação feita
pela Organização
Mundial de Saúde
de que os bebés devem ser amamentados, em exclusivo, até aos seis meses. O objetivo era aumentar
a licença
de parentalidade,
exclusiva da Mãe, para os 6 meses,
e a sua divulgação e promoção foram
feitas através do blog.
E
foi um sucesso! 33.658
concordaram e subscreveram a
petição, que foi apreciada
em Plenário. Alguns
partidos políticos apresentaram propostas de alteração à lei atual e diversos meios de comunicação
social ajudaram o pôr o assunto na ordem do dia. Empresas e outras entidades
juntaram a sua voz à minha.
De
repente, uma Mãe, como tantas outras, conseguiu fazer-se
ouvir. E pôr os senhores/as deputados/as a “falar sobre uma ideia da Mamã”! Ficou provado que qualquer
pessoa pode, de facto, ter uma voz ativa nos
assuntos que são discutidos no nosso País.
A partir desse momento tive a certeza que o blog já não era apenas sobre mim e sobre a nossa Família, mas que se estava a transformar numa fonte de partilhas, com vista à facilitação da vida das Famílias.
A partir desse momento tive a certeza que o blog já não era apenas sobre mim e sobre a nossa Família, mas que se estava a transformar numa fonte de partilhas, com vista à facilitação da vida das Famílias.
É
esse papel que assume o blog Go baby, go!, lançado em Maio de 2013: inspirar as Famílias a descomplicar a parentalidade e criar memórias felizes, seja através da partilha de passeios e viagens, de atividades e ideias criativas, para fazer com as crianças, seja pela reflexão sobre o impacto do estilo de parentalidade na vida familiar e na criação de relações com significado.
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